sexta-feira, 10 de maio de 2024

Missa desde a Basílica da Santíssima Trindade do Santuário de Fátima 10...

Homilia Diária | Nas angústias, una-se às dores de Cristo (Sexta-feira d...

Cinco conselhos de são João de Ávila para que a Virgem Maria visite sua casa e seu coração


Conselhos_para_que_a_Virgam_Media_visite_sua_casa_e_seu_coracao.jpeg Virgem Maria e São João de Ávila | Domínio público (Wikimedia Commons)

Hoje (10) é dia de são João de Ávila. Em uma de suas homilias sobre a Virgem, o padre dá cinco conselhos para que a Mãe de Deus visite a casa e o coração.

Em 7 de outubro de 2012, o papa Bento XVI assinou uma carta apostólica sobre são João de Ávila (1499-1569) declarando-o Doutor da Igreja. Nela, recorda que são Paulo VI propôs o sacerdote espanhol como “modelo de pregação e direção das almas”.

Ele também disse que santo Inácio de Loyola o queria como membro dos jesuítas, foi o guia espiritual de são João de Deus —que fundou a Ordem Hospitaleira— e um amigo influente do reformador franciscano são Pedro de Alcântara.

A carmelita santa Teresa d’Ávila lutou para que o manuscrito de sua vida chegasse ao chamado “Padre Mestre Ávila”. O ensino de são João de Ávila também ajudou são João da Cruz, são Francisco de Borja, são João de Ribera e santo Tomás de Villanueva.

Para Bento XVI, “a doutrina do Mestre João de Ávila contém, indubitavelmente, uma mensagem segura e duradoura, e é capaz de contribuir para confirmar e aprofundar o depósito da fé, iluminando até novas perspectivas doutrinais e de vida”.

1. Imitar a sua humildade

São João descreve como Maria, tendo concebido o Filho de Deus, não hesitou em ir servir. Por isso, incentiva todos a imitarem sua humildade. "Quem tem Deus é conhecido pela humildade", diz o santo, e adverte contra acreditar que há sinais de santidade quando falta essa virtude.

2. Nunca andar sozinho

O Doutor da Igreja diz que “a Virgem nunca andava sozinha”, porque as suas virtudes a acompanhavam, que a tornavam mais bela que todo o ouro. Ela carrega Cristo em seu ventre "para dá-lo à casa onde entrar". Por isso, motiva a tê-la como companheira dizendo: “Que bem não fará aquela que tem Deus em si?”

3. Lembrar-se de Deus

São João então pergunta à Virgem: "O que faremos para trazê-la para a nossa casa, para que você possa nos consolar, e nosso menino se alegre e nossos corações se iluminem?" E responde dizendo que Nossa Senhora foi à casa de Zacarias, nome que significa “aquele que se lembra de Deus”. “Lembrar de Deus é lembrar de seus mandamentos”, diz.

4. Servir aos outros

O santo sacerdote diz que Maria "não vai para falar, não vai para andar pelas ruas, não vai para mostrar suas roupas e beleza, mas para servir" a sua velha e necessitada prima. São João de Ávila recomenda imitar a Virgem e ajudá-la com a oração e “nossa penitência” para sentir o “proveito de sua visitação”. 

5. Ser sempre gratos

Por fim, conclui com a seguinte exortação: “Sejamos-lhe gratos, e Ela dará graças a Deus pelos bens que nos faz, estará conosco até que o nosso Menino nasça, auxiliando as boas intenções para que venham em obra, aqui pela graça e depois na glória, ad quam nos perducat (à qual nos conduzirá). Amém".

 (acidigital)

Hoje é a festa de são João de Ávila, padroeiro dos padres espanhóis


São João de Ávila São João de Ávila

“Prefiro viver sem pele do que viver sem devoção à Virgem Maria”, disse são João de Ávila, padroeiro dos padres espanhóis, reformador e escritor. A festa deste grande missionário, diretor de almas e conselheiro de muitos santos é celebrado hoje (10).

São João de Ávila nasceu por volta do ano 1500 na Espanha em uma família rica. Estudou na Universidade de Alcalá, foi ordenado sacerdote em 1526 e distribuiu os bens que seus pais lhe deixaram entre os necessitados.

Um grande número de fiéis sempre vinha ouvir seus sermões, que ele preparava ajoelhado e orando por várias horas. Às vezes passava a noite inteira diante do crucifixo ou do Santíssimo Sacramento confiando a pregação e assim obteve muitas conversões.

"Para obter conversões, é preciso ter fé que as conversões serão alcançadas. A fé move montanhas", disse o santo. Para ele, a principal qualidade de um bom pregador é "Amar muito a Deus!"

 

Laudes de Sexta-feira da 6ª Semana da Páscoa

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Vivei alegres - Caminho Neocatecumenal

Vésperas de Quinta feira da 6ª Semana da Páscoa

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A comoção de um sacerdote: "a gente é pequeno diante de uma situação gigantesca no RS"


"Ontem, ao celebrar a missa, me emocionei, chorei. É bastante difícil porque a gente não sabe o que fazer. Quer ajudar, mas a gente é pequeno diante de uma situação gigantesca que assola todo o RS", desabafou o Pe. Paulo César Bernardi em testemunho ao Vatican News. "Peço desculpa pela emoção, mas ao ver essa realidade é bastante difícil. Que Nossa Senhora, Padroeira do Rio Grande do Sul, ilumine todo o povo que está desanimado e cansado". As enchentes já fizeram 90 mortes e 132 desaparecidos.

Andressa Collet - Vatican News

Ainda há previsão de chuva para o Rio Grande do Sul nesta semana, o que deixa moradores em estado de alerta diante uma tragédia que continua fazendo vítimas. Dos 497 municípios, 388 já registraram algum problema relacionado às cheias. A Defesa Civil atualizou nesta terça-feira (07/05) os dados das enchentes que assolam o Estado desde 29 de abril: já são 90 mortes, 132 desaparecidos e 361 feridos. E os relatos de quem acompanha de perto aquela que já foi considerada a maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul também chegam do Alto Uruguai gaúcho.

O Padre Paulo César Bernardi, natural de Itatiba do Sul, é pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário do município de Barão de Cotegipe. No final da semana passada, o Rio Jupirangaba que atravessa a cidade transbordou em frente à Igreja Matriz. Mas a pior situação foi vivida pelos paroquianos do interior:

"Aqui na região, em Barão de Cotegipe, a maior perda foi em uma comunidade, totalmente destruída, só sobrou as paredes. Na igreja ficou a imagem do Cristo morto, porque encostou contra a parede e a água não conseguiu puxar para fora. Barra do Rio Azul está totalmente destruída e o drama é que faz 8 meses que a cidade foi destruída pela água e agora ficou pior ainda."

O pároco conta que já viveu outras enchentes, mas não tão violenta como essa que tem assolado o RS, com "cidades totalmente destruídas, famílias perdidas, que não conseguem encontrar familiares, e sem acesso a muitas cidades". Em depoimento ao Vatican News, Pe. Paulo relembra que no sábado (04/05) não consigou conter a emoção diante dos paroquianos:

"Ontem, ao celebrar a missa, me emocionei, chorei. É bastante difícil porque a gente não sabe o que fazer. Quer ajudar, mas a gente é pequeno diante de uma situação gigantesca que assola todo o Rio Grande do Sul."

“Mas com certeza com muita força, com muita oração, a gente vai reconstruir. Peço desculpa pela emoção, mas ao ver essa realidade é bastante difícil. Como já disse, a gente se sente inútil e não se sabe o que fazer e como agir para poder ajudar todo esse povo, diante dessa realidade, dessa situação. Que Nossa Senhora, Padroeira do Rio Grande do Sul, assim nos proteja e nos ilumine. Ilumine todo o povo que está desanimado e cansado.”

 

(vaticannews)

Palavra de Deus | A sua tristeza se transformará em alegria (Jo 16,16-20...

Hoje é celebrada santa Luísa de Marillac, padroeira dos assistentes sociais


Santa Luísa de Marillac Santa Luísa de Marillac

Santa Luísa de Marillac foi uma mulher decidida e valente; inteligente e perseverante, viúva, mãe e cofundadora, junto a são Vicente de Paulo, das Filhas da Caridade. Destacou-se por sua entrega incondicional para os outros e um espírito impetuoso que lhe impulsionou a cumprir a missão que Deus lhe tinha encomendado ainda em meio à enfermidade.

A festa de santa Luísa costumava ser celebrada no dia 15 de março, mas, desde 2016 celebra-se em 9 de maio, dia do aniversário de sua beatificação.

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos sacramentos solicitou à Congregação da Missão – fundada por são Vicente de Paulo – mudar a data de santa Luísa, porque “sempre cai na Quaresma e é preferível não celebrar solenidades durante este tempo litúrgico”.

Segundo disse Gregorio Gay, superior geral da congregação, em 14 de dezembro de 2015 foi apresentada a petição para a mudança da data. Em 4 de janeiro de 2016 foi publicado o decreto que aceitava a petição.

Luísa de Marillac nasceu em Paris (França), em 1591. Foi filha de Luís de Marillac, senhor de Ferrieres-in-Brie e de Villiers Adam, e de uma jovem desconhecida. Até os 13 anos, foi educada como uma menina nobre no Convento Real de Poissy. Entre as religiosas, encontrava-se uma tia dela que lhe ensinou a ler, escrever, pintar e lhe deu uma sólida formação humanística.

Quando seus pais e sua tia morreram, Luísa ficou sob a tutela de seu tio Miguel. Devido à precária situação econômica de sua família, a jovem experimentou na própria carne as carências materiais e aprendeu os afazeres do lar. Sua condição social de “senhorita pobre” produziu em Luísa um complexo de inferioridade, que arrastaria durante alguns anos.

Durante sua juventude, frequentou o convento das irmãs capuchinhas em Fauborg e sentiu inclinação para a vida religiosa. Entretanto, seu diretor espiritual negou sua entrada ao convento porque a saúde da Luísa era frágil. Convenceu-a de que optasse pelo matrimônio dizendo que “Deus tinha outros planos para ela”.

Em 1613, Luísa de Marillac se casou com o Antonio Le Gras com quem teve um filho. Antonio caiu gravemente doente.

Em 1616, conheceu são Vicente do Paulo, que se tornou seu confessor, embora a princípio não quisesse. Naquele tempo, são Vicente estava organizando suas “Conferências de Caridade”, com o objetivo de melhorar a situação da miséria no campo e para isso necessitava de alguém que infundisse respeito e que tivesse empatia e a capacidade de ganhar os corações das pessoas.

Conforme são Vicente foi conhecendo mais profundamente Luísa, deu-se conta de que ela era a pessoa que procurava para dirigir sua obra. Quando seu marido morreu, ela compreendeu que Deus a fazia um chamado grande e especial.

Em 1629, foi enviada para visitar “A Caridade” de Montmirail e durante esse tempo realizou outras visitas missionárias. Madame Le Gras realizou estas viagens sem se importar com os sacrifícios que devia fazer nem com sua saúde.

Quando são Vicente lhe pediu para formar um centro de treinamento para jovens, Luísa pôs ao seu dispor a casa que tinha alugado para residir logo depois da morte de seu marido. Ali, acolheu quatro candidatas que foram instruídas por ela para o serviço dos pobres e doentes. Em 1634, redigiu a regra de vida que deveriam seguir os membros da associação. Quando são Vicente obteve a permissão do Vaticano para formar uma congregação, este documento se tornou o estatuto das “Irmãs da Caridade”.

Durante o desenvolvimento de todos os projetos, a santa levava mais carga do que os demais e se preocupava em ser um testemunho vivo da preocupação de Cristo pelos doentes e marginalizados. Em Angers, assumiu um hospital terrivelmente descuidado e, em Paris, cuidou dos afetados por uma epidemia. Também socorreu as vítimas da “Guerra dos 30 anos” e se ocupou dos afetados pela violência que se vivia na capital francesa. Apesar de sua delicada saúde, sempre esteve disposta ao serviço e emanava entusiasmo e alegria.

O Convento das Irmãs da Caridade era a casa dos pobres, os hospitais e as ruas. Luísa e Vicente enviavam os religiosos e religiosas para fora do claustro – lugar onde muitas congregações se isolavam – para animar e socorrer os necessitados. Percorriam aldeias e cidades com esta finalidade.

Em seus últimos anos de vida, precisou repousar porque sua enfermidade lhe impediu de mobilizar-se. Entretanto, sua alma estava em paz e sentiu que o trabalho de sua vida tinha sido maravilhosamente abençoado. Nunca se queixou e dizia que estava feliz de poder oferecer este último sacrifício a Deus.

Antes de partir, deixou esta mensagem a suas irmãs espirituais: “Sede empenhadas no serviço aos pobres... amem os pobres, honrem, minhas filhas, e honrarão ao mesmo Cristo”. Santa Luísa de Marillac morreu em 15 de março de 1660; e São Vicente a seguiu ao céu seis meses depois.

Foi canonizada em 1934 pelo papa Pio XI. Em 1960, o papa são João XXIII a nomeou padroeira dos assistentes sociais.

 

Laudes de Quinta feira da 6ª Semana da Páscoa